Dança do Ventre com Véu
Um dos acessórios mais usados na dança do ventre, é com toda certeza,o véu. Este elemento acrescenta um toque de elegância, mistério e beleza visual a performance da bailarina como se fosse uma extensão da mesma, specialmente quando o véu flui graciosamente com seus movimentos, é exatamente por isso que ele é tão fascinante.
Esse estilo de dança pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina onde esta pode dançar com um, dois ou até nove véus.
Existem muitas teorias a cerca da origem do uso deste acessório,alguns estudiosos dizem que não faz parte tradicionalmente da dança oriental e foi incluido por bailarinas ocidentais, já outros dizem que é possivel encontrar textos datados da época do antigo Egito relacionados ao uso do véu na dança, sendo assim ja faziam parte das performances orientais embora fosse pouco usado pelas egipcias e as libanesas o usassem de forma bastante simplistas.
BAILARINA COM DOIS VÉUS- VÉU DUPLO |
O fato é que o VÉU se tornou não somente simbolo da mulher árabe mas também da mulher que pratica dança do ventre. E se foi o ocidente que deu origem a esse estilo, foi um tiro certeiro, uma forma de homenagear essas guerreiras através da dança, expressando a LIBERDADE e revelando toda a alma, carisma e feminilidade que existe dentro de toda mulher independente da cultura.
TIPOS DE TECIDO
-O tecido pode ser vual, organza, creep e Chiffon, muitas bailarinas indicam a SEDA PONGE 5, pela fluencia e transparencia que não atrapalha a visão em movimentos mais elaborados.
-
As cores também ficam a seu critério podendo ser estampados, bicolores ou unicolors o que não falta é opção e vc escolhe se quer ou ou não que combine com as cores do seu traje.
CADA TIPO DE TECIDO EXIGE UMA TÉCNICA DIFERENTE |
MOVIMENTOS, RITMOS E DICAS
É comum usar o véu para fazer introdução de apresentação vemos isso bastante nas apresentações da dança clássica onde a bailarina entra com véu e em determinado momento o deixa. (Alunas iniciantes costumam não solta-lo de jeito nenhum, pelo menos eu aqui não soltava por causa da timidez e para camulflar falhas ou seja o precioso véu ainda contribui para alcançarmos a segurança na dança por isso que ele é nosso queridinho)
Embora no ritmo não exista uma regra especifica o ideal é escolher uma música apropriada, geralmente é
utilizado no ritmo “Wahde” (movimentos lentos) para que os efeitos do véu sejam mais visiveis e ele possa dançar no ar acompanhando a melodia se o ritmo for muito rápido e vigoroso corre-se o risco de causar um efeito grosseiro e pesado.
Cuidado com Trajes em strass e brincos muito grandes pois podem prender o véu durante a apresentação |
NA MEDIDA CERTA
Certifique- se do tamanho correto. Um véu deve ser
longo o suficiente para dançar, mas não tão longo para não te
atrapalhar ainda mais se for baixinha. Um bom tamanho de véu é quando o comprimento seja na medida dos seus braços abertos deixando sobrar em média mais três dedos de cada lado e para
a altura, meça do nariz até o meio da canela.
Tamanhos mais vendidos nos ateliês: Tamanho 2,20 mt x 1,20 mt e Tamanho 2,20 mt x 1,40 mt
COMO LAVAR E GUARDAR O VÉU
Em caso de véu de seda(EXIGE MAIORES CUIDADOS) lave com água fria usando produtos não abrasivos, indicamos sabão neutro diluido em água,enxague bastante para não deixar residuos de sabão que podem danificar o véu e manchar, não deixe de molho e para finalizar pode usar amaciante em pequenas gotas tbm diluidas em água e sem torcer deixe que o véu seque na sombra.
Não passe perfume em véu de seda isso estraga as fibras do tecido
MAS VAMOS VER ESSA HISTORIA NA PRÁTICA, SHALIMAR ENSINA EM VIDEO COMO CUIDAR DO NOSSO QUERIDINHO ... ASSISTE AI
Postador po: Sarah Zayn
Arte e Edição: Fan Page DV
Colaboração - Shalimar Mattar
Aíne Aymelek
Fontes e fotos desconhecidas se alguem souber avise que daremos os devidos créditos.
Shukram Habibes!
KHALIGE- Raks El Nach'at
Bailarina- Belen Millan |
No Kwait é chamada de Samri, que é um ritmo utilizado para essa dança, naquele país. Nos Emirados Árabes é chamada de na'ashat. Em Abu Dabi Raqs Neshat. Os sauditas chamam de Raqs Al Khaliji.
Essa dança folclórica árabe é típica dos países do Golfo Pérsico, Arábia Saudita, Bahrain, Emirados Árabes, Kwait e Quatar.
O país Oman também faz parte dessa região, mas culturalmente essa dança não é praticada nesse país, pois não há essa herança, claro que nada impede que seja praticada nos dias atuais.
No Oriente é conhecida também como a dança dos desertos, pois os povos nômades são os dançarinos mais tradicionais.
É uma dança comumente praticada por mulheres, mas os homens também dançam em grupo utilizando-se às vezes de um pequeno bastão de bambú nas mãos. (Em minha pesquisa, achei várias informações dizendo que só mulheres dançam o Khalige, e outras fontes afirmando que homens também dançam.),contudo é uma dança tradicionalmente feminina e chegou até a ser conhecida como "A dança das mulheres sauditas".
Há uma estrutura de movimentos, e dentro dessa estrutura o improviso é liberado. |
O Ritmo Geralmente usado para esse tipo de Dança é o Soudi.
CUIDADOS BÁSICOS: para saber mais CLICK AQUI
Postado por- Rayan Oliveira
Ediçao e Artes- Fan Page DV
Referencia: http://www.webartigos.com
Para você se inpirar nessa dança, visite nossa galeria de fotos dessa modalidade AQUI.
A Arte dos Tambores Parte 3
Daff
(Pandeiro Árabe)
No Líbano, o pandeiro
árabe é chamado de Daff, no Egito é chamado de Riq, em nosso post de hoje,
vamos usar o termo Daff, que é o mais comumente usado.
Composto por um corpo
cilíndrico de madeira, revestido com pele de carneiro ou de peixe, e adornado com um
conjunto de 5 címbalos duplos;
acredita-se que este
pandeiro foi o inspirador para o pandeiro moderno ocidental, tão
conhecido e tocado em nosso país, símbolo de nossa música brasileira.
Sua origem encontra-se
nos beduínos, o pandeiro Bendir - que não possui címbalos - e era utilizado para a composição do
ritmo Mesarfe Shabi.
O som do Daff é agudo
e seco, sua utilização é sinônimo de ‘ostentação’, pois ele confere revelação
ao ritmo, compondo frases rítmicas não possíveis ao Derbake ou ao Doholla,
instrumentos que conhecemos nos posts anteriores. O som agudo é proveniente dos
címbalos e o som seco do revestimento.
Em se tratando de
rituais, o Daff é utilizado para saudar a colheitas nos campos. As antigas
sacerdotisas sabiam manusear sabiamente este instrumento, elas tinham a
sabedoria de quais ritmos aceleravam o processo de maturação das sementes recém-plantadas; quais
facilitavam o nascimento dos bebês e quais induziam a estados elevados de
consciência.
Interessante, não?
'Abaixo segue uma tradução feita por Marise Soares
Hansen, do livro “When the drummers were women”.
“Minha pesquisa sobre a história do pandeiro
levou-me a uma jornada pelo mundo das mulheres que se estende desde os tempos
mais remotos. Descobri que milhares de anos, os habitantes do mundo
mediterrâneo adoravam várias formas de uma Grande Deusa criadora. No centro
crença sempre esteve a percussão, especialmente o pandeiro. Com ele, a Deusa
regulava a dança rítmica do Cosmo – a sucessão das estações do ano, os ciclos
da lua, o crescimento e amadurecimento dos grãos, as vidas das pessoas.“'
(Fonte: http://gypsyalexandraamayamarquez.blogspot.com.br/2011/06/raks-el-daff-ou-danca-do-pandeiro.html)
A modalidade de dança com o pandeiro é denominada Raks el Daff, e celebra a alegria, agilidade e delicadeza. Durante a coreografia da música, a bailarina pode 'tocar' o pandeiro com diversas partes do corpo: quadril, mãos, ombros, joelhos, e até mesmo os pés!
Os ritmos para este tipo de dança costumam ser o Saidi,Malfuf e Falahi (mais adiante aprenderemos sobre os ritmos árabes também).
A dança com o pandeiro transmite muita energia e alegria! Engraçado a semelhança com o uso do pandeiro, aqui, em nosso país. O samba também é transmite uma imensa alegria para quem ouve, para quem toca e para quem samba!
Aqui no blog mesmo você encontra um artigo sobre esta dança:
http://dancadoventrebellymaniacas.blogspot.com.br/2012/08/pandeiro-raks-el-daff.html
Vale a pena conferir e rever os videos postados!!
Salam Aleikum!
A dança com o pandeiro transmite muita energia e alegria! Engraçado a semelhança com o uso do pandeiro, aqui, em nosso país. O samba também é transmite uma imensa alegria para quem ouve, para quem toca e para quem samba!
Aqui no blog mesmo você encontra um artigo sobre esta dança:
http://dancadoventrebellymaniacas.blogspot.com.br/2012/08/pandeiro-raks-el-daff.html
Vale a pena conferir e rever os videos postados!!
Salam Aleikum!
Por Tuane Rodrigues
A dança com taças!
Na dança do ventre, quando se dança com velas, seja com as
taças ou candelabros, é para alguma comemoração! Acredita-se que o fogo trás
renovação, portanto essa dança é geralmente realizada em momentos festivos como
casamentos, batizados e festas de aniversário, representado luz, vida e
prosperidade.
A origem dessa
evolução na dança do ventre é um mistério, mas de acordo com pesquisas na área
da dança, muitos profissionais acreditam que tenha surgido no ocidente.
A dança com as
taças pode ser facilmente realizada em
grupo ou em solo. Em sua performance , a bailarina trás em suas mãos taças, nas
quais são colocadas velas acesas, que
são manuseadas o tempo todo, iluminando partes do corpo da bailarina, por isso é
indicado realizar em ambiente de penumbra ou seja com pouca iluminação.
Não há um ritmo
determinado mas o ideal é que se dance com uma musica mais lenta, clássica
instrumental, ou até mesmo cantada mas que seja singela e misteriosa, afinal os
movimentos nesta categoria são delicados e a bailarina pode executa-los no
chão, além de ondulações redondos e cambrees.
Na dança do ventre, quando se dança com velas, seja com as
taças ou candelabros, é para alguma comemoração! Acredita-se que o fogo trás
renovação, portanto essa dança é geralmente realizada em momentos festivos como
casamentos, batizados e festas de aniversário, representado luz, vida e
prosperidade.
A origem dessa
evolução na dança do ventre é um mistério, mas de acordo com pesquisas na área
da dança, muitos profissionais acreditam que tenha surgido no ocidente.
A dança com as
taças pode ser facilmente realizada em
grupo ou em solo. Em sua performance , a bailarina trás em suas mãos taças, nas
quais são colocadas velas acesas, que
são manuseadas o tempo todo, iluminando partes do corpo da bailarina, por isso é
indicado realizar em ambiente de penumbra ou seja com pouca iluminação.
Não há um ritmo
determinado mas o ideal é que se dance com uma musica mais lenta, clássica
instrumental, ou até mesmo cantada mas que seja singela e misteriosa, afinal os
movimentos nesta categoria são delicados e a bailarina pode executa-los no
chão, além de ondulações redondos e cambrees.
A performance com taças é envolvente, expressa um ar de mistério e os movimentos com as mãos se bem trabalhados podem fazer dessa dança um verdadeiro espetáculo a ser apreciado uma vez que esbanja feminilidade e exige um caráter altamente interpretativo da bailarina.
Para
dança-la não existe um tipo certo de roupa,mas é interessante não esquecer do brilho, pois a luz das velas dão um contraste lindo com o brilho do traje, causando um efeito visual maravilhoso.
É uma dança linda e deslumbrante, mas que temos que tomar alguns cuidados, afinal estamos lidando com um elemento perigoso NADA MAIS NADA AMENOS QUE O FOGO!
É uma dança linda e deslumbrante, mas que temos que tomar alguns cuidados, afinal estamos lidando com um elemento perigoso NADA MAIS NADA AMENOS QUE O FOGO!
- Cuidado com as cortinas dos palcos principalmente na espera de entrada, certifique-se de manter as chamas em distancia segura.
- Sempre que colocar a vela (geralmente aquelas pequeninas usadas em rechaud) dentro da taça, deixe que um pouco de cera quente caia no fundo da taça e fixe a vela para que ela fique bem grudadinha lá no fundo da taça para que em qualquer movimento que você vire a taça de lado ela não corra o risco de cair ou apagar.
-Tome cuidado para não apagar a vela com movimentos de giros, ou, de virar muito a taça.
-Cuidado quando fizer algum movimento circular que faça com que o cabelo vá para frente e caia algum fio dentro da taça e queime o cabelo, já vi casos!!
Nas performances abaixo: 1 video- Ju Marconato
2video- Karina Oliveira
Postado por Surya
Fonte de Pesquisa: Artigos da Webe
Salima Zahra
Bailarina na foto: Juliana Marconato/Jay Fotografia
Entrevista com Aryana Rebelo
Bailarina, professora, coreógrafa de DV, esposa e mãe Aryana Rebelo é de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro e é sem duvida nenhuma uma artista espetacular.
Dona de um quadril potente, braços sinuosos e um carisma arrebatador, essa maravilhosa bailarina encanta o publico e os amantes da Arte da Dança do Ventre com suas performances repletas de energia, sensualidade e paixão.
É por essas e outras que foi eleita como integrante do time de musas da FAN PAGE DANÇA DO VENTRE.
A formação de Aryana vem de Workshops, aulas e cursos com renomadas bailarinas do Brasil e do Exterior,como: Luciana Midlej (RJ) e LuluBrasil(SP).
Confira aqui a entrevista cedida gentilmente por Aryana ao Blog Dança do Ventre e conheça um pouco mais sobre essa apaixonada por DV.
Aryana Rebelo: Comecei
em 2001 na época da novela “O Clone”, mas antes da novela, já me identificava
com as raras aparições em programas na TV, relacionados com a Dança do Ventre e
com as músicas árabes, também tinha uma grande amiga que fazia Dança do Ventre,
que veio a falecer em 2009....... Antes mesmo da novela, ela sempre mostrava um
passinho para mim que havia aprendido e com a explosão da novela me senti motivada a fazer aulas.
Iniciei a dança com a minha primeira professora
Shadya (RJ) e ao mesmo tempo fazia também em minha cidade com a professora
Flavia Assad (RJ), que vinha sempre do RJ para dar aulas aqui, depois de dois
anos de muita dedicação, resolvi fazer a prova do Sindicato da Dança do RJ e
fui aprovada, onde obtive a Carteira Profissional da Dança, logo depois escolhi
como minha professora regular a grande Mestra Luciana Midlej (RJ), onde aprendi
diversas técnicas e cresci muito, logo depois a Luciana me chamou para fazer
parte da Cia. Yahliw, onde ela dirigi juntamente com a Adriana Almeida, uma das
Companias de dança mais conceituadas do RJ.
Fiz Três anos de Curso profissionalizante com a Mestra Lulu Brazil (SP), no folclore árabe aprendi muita coisa com meu grande amigo Tufic Nabak (Bailarino Libanês), conclui meu curso de Direção e Preparação Artística com o Jorge Sabongi e entre outros workshops com grandes bailarinas. Obtive o padrão de Qualidade Khal El Khalili em 2008 e em 2011 o Selo de Qualidade Nabak.
DV- Você tem os movimentos do quadril maravilhosos! Poderia revelar para nós quais as técnicas para alcançar este nível? Quais os exercícios específicos?
DV- Qual sua opinião, sobre a Dança do Ventre na atualidade?
Fiz Três anos de Curso profissionalizante com a Mestra Lulu Brazil (SP), no folclore árabe aprendi muita coisa com meu grande amigo Tufic Nabak (Bailarino Libanês), conclui meu curso de Direção e Preparação Artística com o Jorge Sabongi e entre outros workshops com grandes bailarinas. Obtive o padrão de Qualidade Khal El Khalili em 2008 e em 2011 o Selo de Qualidade Nabak.
DV- Você tem os movimentos do quadril maravilhosos! Poderia revelar para nós quais as técnicas para alcançar este nível? Quais os exercícios específicos?
Aryana Rebelo: Bom
no meu caso eu sempre tive um quadril soltinho, desde quando iniciei a dança,
ele só foi sendo lapidado pelas minhas professoras. Muitas pessoas me perguntam
isso, “Aryana qual é o segredo?” Eu digo sempre, treinem bastante o Shimmie,
andando, andando na meia ponta, paradas, fazendo almoço rsrsrs.....etc... e os
movimentos ondulatórios de uma forma bem lenta, para que você sinta seu corpo
se mexer com muita calma e daí sentir toda sua musculatura, foi assim que eu
pude perceber as mudanças em meu quadril, e ter muita paciência, sempre falo
para minhas alunas treinarem tudo que passo na aula em casa, pois isso é
importante demais para seu crescimento. Treinem e treinem bastante, todas nós
podemos!
DV- Qual sua opinião, sobre a Dança do Ventre na atualidade?
Aryana Rebelo: Vejo que muitas coisas mudaram da
minha época pra cá, mas para melhor, hoje vejo a dança do ventre, mas
respeitada, as alunas tem buscado, bons profissionais e sabem muito bem
identificar um bom profissional, pois houve uma época que qualquer aluna saia
por ai ministrando aulas e dançando profissionalmente, apesar de que hoje em
dia acontece isso, mas vejo muito pouco, a dança criou novas modalidades,
movimentos que se misturaram na dança do ventre como do ballet, jazz....enfim,
a Dança do Ventre esta cada vez mais crescendo e sendo respeitada, não 100%
como queríamos, mas as pessoas já estão vendo com outros olhos, olhos da Arte,
olhos do encantamento e depois que assistem uma boa dança, saem encantados com
a Arte da Dança do Ventre.
DV: Sobre
apresentações inesquecíveis, tem alguma que marcou seu coração e sua memória?
Aryana Rebelo: Difícil falar de uma só, mas falarei
de três que me marcaram muito, uma apresentação onde dancei e levei minhas
alunas em um evento daqui da cidade, chamado “Choco-Serra” onde arrebentamos
rsrsrs, que foi no Teatro Higino em 2005, a segunda foi onde realizei o meu Solo de
Derbak onde me senti segura e realizada em meus movimentos, minha interação com
publico e onde senti um calor especial do publico e depois deste solo de derbak
comecei a ficar mais conhecida no mundo
da dança, que foi na “Feira Cultural Árabe” de Juiz de Fora-MG, realizado pelo
bailarino Tufic Nabak, se não me engano foi em 2006 e a minha primeira
apresentação na Khan El Khalili em 2008. Essas foram as que mais me marcaram,
mas todas que já fiz até hoje foram e serão sempre especiais.
DV- O que você pensa sobre a forma como a Dança do Ventre vem sendo divulgada pela mídia, através de novelas e programas de talento?
DV- Entre os diversos estilos e modalidade da Dança do Ventre, com qual você mais se identifica e o movimento que mais gosta de executar?
DV- O que você pensa sobre a forma como a Dança do Ventre vem sendo divulgada pela mídia, através de novelas e programas de talento?
Aryana Rebelo: Bom, em relação à divulgação da dança
na TV em novelas, programas humorísticos, ainda não me dou por satisfeita, eles
exploram muito a parte de que a dança foi feita para dançar para os homens,
então acho que eles deveriam pesquisar mais sobre a dança e levar a serio a
nossa Arte. Em programas de talentos é difícil falar, porque se vê boas
bailarinas dançando e falando muito bem da Arte da dança, como também vemos ao
contrário....
DV- Entre os diversos estilos e modalidade da Dança do Ventre, com qual você mais se identifica e o movimento que mais gosta de executar?
Aryana Rebelo: Sem
dúvida o solo de derbak, eu adoro, é algo que me envolve demais, e o shimmie é com certeza meu movimento, preferido, minha marca, foi meu desafio, demorei tres anos para executa-lo de forma satisfatória, pois ele travava muito e eu ficava doida para fazer um Solo de
Derbak, até que depois de muito treino ele foi soltando, pude superar esse
movimento com as dicas e aulas da minha Mestra Luciana Midlej(RJ).
DV: Em relação aos
trajes de Dança do Ventre, quais os
cuidados para com eles, para aumentar a durabilidade? Você tem o hábito de confeccionar os seus? Como os
adquire?
Aryana Rebelo: Olha, eu já tentei bordar, mas não deu
muito certo não rsrsrs.....meus trajes atuais são do Atelier Adriana Almeida,
Cristtiano Ferreira e alguns egípcios.
Sempre quando saio de um show, eu os estendo
em meu sofá da sala antes de guardá-los em uma saca plástica, para não
guardá-los suados.
DV: Quem são suas
musas inspiradoras na Dança?
Aryana Rebelo: Ui....que
pergunta difícil....sempre admirei minhas professoras, são as minhas
inspiradoras, entre outras que tive oportunidade de assistir shows e fazer
cursos e works, como: Lulu Brazil, Aziza-Mor, Aysha Almeé, Soraia Zaied,
Kahina, Carlla Sillveira, entre muitas que são maravilhosas.
Aryana Rebelo: A Dança para mim é uma terapia, o
momento onde eu me entrego de corpo e alma e esqueço de todos os problemas. A
dança mudou MUITO a minha vida, eu era uma pessoa super tímida, não saia
sozinha nem para ir à padaria, por vergonha rsrsr....tinha vergonha do meu
corpo, do meu modo de andar, falar...sempre sonhei em ser uma artista, mas não
sabia de que, ou cantora, atriz ou bailarina, me lembro que me trancava no meu
quarto, e dançava imaginava multidões me assistindo dançando ou cantando
rsrsrr......e quando descobri a dança, parei de ter vergonha do meu corpo,
comecei a correr atrás sozinha das minhas aulas, de inicio ia sozinha para o RJ
para ter minhas aulas (quem diria rsrs...), comecei a me comunicar melhor, a
dançar em publico (quem diria hahaha....), e perdi o medo, a vergonha, e
comecei a me aceitar do jeitinho que sou, apesar de que ainda sou um tikim
tímida, mas hoje me sinto bem melhor e realizada. A dança tem o poder de nos
transformar.
DV: Quais suas dicas para bailarinas que pretendem se profissionalizar e adotar a Dança do Ventre como profissão?
DV: Quais suas dicas para bailarinas que pretendem se profissionalizar e adotar a Dança do Ventre como profissão?
Aryana Rebelo: Pesquisar
uma boa professora, ser humilde, não ter pressa, participar de eventos árabes,
cursos e workshops e nunca parar de se atualizar.
DV- complete a frase:Dança do Ventre é...
Aryana Rebelo: Arte, encantamento, felicidade, ensinamento, é entrar em contato com o que a de mais belo e puro dentro de nós mulheres.
Aryana Rebelo: Agradeço
de coração pelo reconhecimento e é muito gratificante receber este carinho de
vcs.
POR- Tuane Rodrigues
SITE DE ARYANA- http://www.aryanarebelo.com.br
A Arte dos Tambores Parte 2
Doholla
( Tabla Grave)
Este instrumento de
percussão é semelhante ao Derbake,
que conhecemos no último post, porém suas dimensões são maiores e sua
sonoridade mais grave.
A sua estrutura é
formada por uma base mais ampla, se compararmos ao derbake, e sua extensão de comprimento maior.
Por causa desta
característica é utilizado como percussão base, fazendo as marcações básicas da
melodia das músicas, enquanto o derbake e/ou o Somadi faz os floreios.
No 'universo da música' este tom mais grave é conhecido como "baixo profundo", ou seja, aquele som que se diferencia nitidamente das demais notas graves, conferindo uma certa tridimensionalidade para a música.
Na Tradição Antiga, o
Doholla era feito de argila e pele de peixe ou cabra, depois começou a ser
confecionado com cerâmica.
Para a Modernidade, esta confecção torna o
instrumento muito pesado e com variação constante de afinação, então, hoje pode
ser encontrado Doholla feitos com alumínio e nylon.
Temos então, conhecimento de mais um instrumento da percussão árabe:
Este vídeo mostra a diferença entre o Derbake (esquerda) e o Doholla (direita). Enquanto o Derbake confere um som mais agudo, incorpando a música; o Doholla faz a base, conferindo estabilidade e compondo o espaço musical do solo de percussão.
Para finalizar, uma dançarina interpretando um solo de Doholla (moderno, feito de alumínio e nylon)
Salam Aleikum!
Por Tuane Rodrigues
Dança Cigana
Por isso, a dança cigana tem muita influência de todos os países em que os ciganos viveram, mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida a espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco. e essa influência se traduz nos passos da dança e nas músicas.
"O violino, as castanholas, a guitarra cigana, o aderbaque, o banjo, o violão e o pandeiro são os instrumentos mais comuns entre os ciganos, apesar de variarem conforme a região de sua procedência."(Vida Cigana)
Esse mix de culturas são percebidas não só no ritmo ou nos instrumentos, mas nos objetos usados pelos dançarinos. Lenços, charpes, xales, leques, pandeiros, fitas, flores, punhal, tochas são alguns dos acessórios que dão ainda mais charme aos movimentos corporais. Os elementos costumam ter forte simbolismo e geralmente representam energias da natureza e traduzem mensagens.
As danças do leque, do pandeiro e da echarpe são as mais marcantes. A primeira é pura sedução, a segunda celebra a união – seja de amor ou amizade – e a última anuncia dia de festa. Violinos, sanfonas, pandeiros e violões ritmam as dançarinas que, com saias rodadas, bem coloridas e enfeitadas com muitas bijuterias, esbanjam liberdade em seus movimentos. Sorriso e olhar são outros elementos indispensáveis (fonte:www.bolsademulher.com)
Romani banda Gipsy Svenco - Russia |
Não podemos
falar que existe uma dança cigana, mas uma forma de dançar do povo
cigano, que é leve, livre, criativa, insinuante e cheia de ardor e calor
humanos.(Cigana Samira)
Na dança cigana não usamos apenas uma blusa e saia rodada, sempre se usa uma anágua e calça legging por baixo da saia. Na cultura cigana não se mostra as pernas ao dançar, o corpo é muito bem resguardado. Por isso, nunca deixe de usar uma anágua, ou pelo menos uma calça legging por baixo da saia para não mostrar as pernas!!! Pois tem cada coisa que acontece por aí que é melhor nem comentar... =)
A dança cigana é liberdade, é força da alma, é alegria, emoção e energia, traz sentimentos que envolvem o coração e que faz bem para o corpo. O sentimento de liberdade, e o bailar de saia de cada aula ou apresentação é único.
No look, muitas pulseiras, maquiagem, colar e anéis. Há quem use uma rosa no cabelo, ou um coque como as belas espanholas, outras usam cabelos soltos, mas aí vai de cada uma, claro que com os significados que cada uma saberá!
Na dança do ventre as saias ciganas dão um toque todo especial e efeitos lindissimos. |
Beijos e até o próximo post!
Surya A.
Entrevista com Jow Mohamad
Jow é um lindo e talentoso dançarino de Dança Árabe Maculina desde de 2008 e nesse meio tempo já se se apresentou em diversas casas e restaurantes árabes, entre elas Khan
El Kalil, Esbá, Dunas Bar, Japi, Wualá, Monte Líbano, Clube Sírio,
Hasbaya entre outros...
Como dançarino dedicado estuda assiduamente a dança folclórica libanesa, o dabke, buscado trazer sempre ao publico performances criativas e ousadas sem deixar de lado a coerência e a essência folclorica dos Árabes. Atualmente é professor de DABKE e formador do grupo folclorico DABBIKAH em São Paulo- SP.
É também integrante do Grupo Profissional do Prof. Nasser Mohamed, onde realiza
shows e casamentos, festas de debutantes, aniversários, e eventos de
empresas por todo Brasil.
1) Como a dança arabe masculina entrou em sua vida?
Eu
trabalhava em um restaurante que realizava apresentações de dança do
ventre e dabke. em um dia da semana determinado como noite árabe, onde
passei a ter aulas com o professor de dabke Kamis Araman que se
apresentava neste restaurante.
2) o que essa arte trouxe de bom para sua vida?
Eu
sempre gostei de dançar , então conheci o dabke e percebi que estava
no meu sangue e através desta dança conheci e continuo conhecendo
lugares que nunca imaginei ir, fiz amizades e parcerias com pessoas
maravilhosas e acabei conhecendo a bailarina Aíne Aymelek que hoje além
de ser minha esposa é minha parceira na dança.
3) Para você o que é ser um verdadeiro dançarino de DAM?
É aquele que preserva sua humildade e que busca estar sempre ligado a verdadeira essência da dança árabe, refletindo em sua performance um pouco do folclóre dos países do Oriente
Médio , levando consigo sempre 03 princípios básicos :
1-a busca
incessante por conhecimento.
2-amor a arte.
3-respeito a cultura do País que
representa.
4) Qual dançarino que mais te inspira?por quê?
Bom o dançarino que mais me inspira é o meu
ex Prof. Kamis Araman, porque me inspirou a gostar do dabke e me
ensinou boa parte do que sei hoje ! Minha dança leva muito do que
aprendi com ele, além de que ele é uma grande referencia na formação de
grandes dançarinos de dabke que atuam hoje no mercado, inclusive hoje
também sou Professor de dabke e muito do que ensino a meus alunos , vem
do conhecimento adquirido em suas aulas.
5) Como vc ve a DAM no Brasil nos dias de hoje?
Vejo
que houve um grande crescimento , e aumentaram a procura por aulas ,
pois todos querem aprender a dançar para acompanharem suas amigas,
namoradas etc... que são bailarinas de dança do ventre e até para não
ficar parado nas noites árabes de SP, onde rola muito dabke .
6) Bailarinos arabes são muito assediados pela mulherada ou é só mito?
Por
haver poucos dançarinos de dança folclórica árabe no mercado ,
pricipalmente o dabke , e por haver uma grande quantidade de mulheres
ligadas a arte da dança do ventre , além de que nas nossas apresentações
há sempre a interação com o público, acaba ocorrendo um pouco de
assédio, o que é natural.
7) Vc já foi confundido com bailarino de dança do
ventre? porque há quem pense que dança arabe masculina é o homem fazendo
dança do ventre.
As vezes acontece
justamente, por não ter tantos homens dançando e por não ser muito
divulgado as diferenças entre as danças realizadas pelas bailarinas e os
dançarinos.
8) Na DAM existe diferenças de movimentos em relação aos ritmos e modalidades? quais são?
Sim
, existe diferenças. No dabke usamos os ritmos Said e Malfuf , que
indicam qual a sequencia e tempo de dabke a ser utilizado, que
denominamos dabke de 1 (6 tempos) e o dabke de 2 (10 tempos).
9) Qual a receita para uma perfeita dança de casal?
Sincronia
entre o dançarino e a bailarina , escolha da música adequada e
evolução da dança onde o público deve sentir a cumplicidade entre ambos.
10) Quais as dicas que vc dá para aqueles quem desejam iniciar a pratica dessa arte?
Procurar como professor, um profissional capacitado que entenda da cultura, música e ritmos e claro se dedicar e estudar bastante mas principalmente ter paciência no seu próprio ritmo de
aprendizado.
CONTATO - jow.e.aine@gmail.com
FAN PAGE FACEBOOK- Jow-Mohamad
Entrevista com Aysha Nur
Mesmo assim formou-se em Negócios da Moda - UAM/SP em 2005, área na qual não exerce no momento, mas como cita "há planos para o futuro."
Aysha tem em seu currículo cursos e workshops com profissionais da Música e Dança Oriental Nacional e Internacional, sendo alguns:
Shalimar Mattar (BR), Romina Maluf (AR), Maurício Mouzayek (BR), Layla Khodair (BR), Giuliana Scorza (BR), Joelma Brasil (BR), JÚ Marconato (BR) entre outros.
DV- Qual a importancia da dança do ventre em sua vida?
Aysha Nur- é meio clichê dizer que é tudo... Mas... é a realidade, é meu ar, minha vida, minha oração, meu ganha pão...
DV- Alguma vez já pensou em desistir? Quais os motivos?
Aysha Nur-Sim, quando comecei a lecionar e ví as dificuldades de lidar com alunos, mas depois ponderei e pensei que existem 2 responsabilidades, a minha como orientadora e educadora e a do aluno como indivíduo aberto e comprometido ao aprendizado.
DV3- músicas indispensaveis na sua trilha sonora bellydance??
Aysha Nur-Alf leyla ya leyla - Oum Kalthoum (AMO kkk) .Ayouh - Rosy ,Bel Arabi - Saad
vixi tem tantas.
DV- Suas inpirações artisticas?
Aysha Nur-Soheir Zake - Fifi Abdo - Faridah Fahmy nossa gosto de muitas, em sua maioria as Egípcias
DV- Qual o maior desafio enfrentado por uma bailarina profissional?
Aysha Nur- A união profissional é a maior de todas as dificuldades, infelizmente nós mulheres em nossa maioria ainda seguimos os nossos instintos de sobreviventes e na grande maioria ao invéz de nos unirmos as demais entramos na idéia de concorrência, que é tão desnecessária, logo atrás vem o preconceito e a falta de apoio público ao nosso trabalho.
DV-Que dica vc daria as inciantes que desejam se profissionalizar na arte da dança do ventre?
Aysha Nur- Sejam Humildes... HUMILDADE e ESTUDO ETERNO é o caminho mais fácil para aprender e ser reconhecido profissionalmente... a humildade fará com que a iniciante da arte aceite seus erros, seus limites e novos aprendizados, penso eu, que é preferível ser conhecida por poucos e reconhecida pelo trabalho sério do que ser conhecida por muitos e viver de estrelismo.
DV- Para vc o que é um traje de DV perfeito?
Aysha Nur-Com muito luxooooo, strasss de verdade né! zirconia! tecidos encorpados misturados a leves chiffons, gostos muito das saias que colam no quadril.
DV- Qual o movimento que vc sentiu mais dificudade e como conseguiu dominar?
Aysha Nur- Sem dúvidas o camelo tremido kkkk nossa esse foi o pior, não esqueço até hoje o quanto tive que galgar pra chegar nele e ainda não acho bom kkkkk
DV- O que você mais admira em uma bailarina?
Aysha Nur- O carisma, sua capacidade de sentir e transmitir de volta, a simplicidade encantadora de traduzir uma música em gestos. Essa coisa muito elaborada que inventam é bonita sim... mas falta intimidade com o público.
DV- A dança do ventre em sua opinião exige um biotipo especifico?
Aysha Nur- acho que a dança do ventre não exige forma ideal de mulher, mas é fato que estar muito a cima do peso dificulta um pouco em relação ao equilíbrio.Mas não é por causa desses fatores que você não vai praticar a DV,afinal essa arte também funciona como uma aliada prazerosa na perda de peso.
Não estou em forma desde 2007 quando engravideI, e atualmente estou num tratamento rigoroso de apenas 1.000kcal por dia pra voltar de vez a meu peso, mas nunca fui barbie, sendo assim estou me cuidando por questões de saude, mais do que por qualquer outra coisa.
DV- Na dança árabe folclórica, qual seu estilo preferido?
Aysha Nur- .Sem dúvidas a raks el assaya (saidi)
A arte dos Tambores Parte 1- DERBAKE
Este será um post dividido em partes, porque seu conteúdo é extenso e quero abordá-lo de forma ampla, indicando vídeos e tutorais.
Dos principais e mais
conhecidos instrumentos da percussão árabe, temos o Derbak ( Darbuka, Doumbek
ou Tabla). Presente em quase todas as músicas, este instrumento fornece a estrutura
rítmica, composta por marcações, através de seu belíssimo som, que varia de
acordo com a extremidade em que é tocado. Extremos altos ou baixos, variando
entre sons agudos e graves, ritmos acelerados ou lentos, o Derbake é o
principal instrumento de percussão na Dança do Ventre.
O derbake pode ter o corpo de madeira, barro ou madrepérola. Os tradicionais são forrados com pele de animal, mas hoje encontra-se derbake forrado com pele artificial de nylon ou então com estrutura de alumínio.
Com apenas um
Derbake( e alguém para tocá-lo) e uma dançarina é possível prestigiar uma
extraordinária e ofegante apresentação
de dança. Porém, sua simplicidade de estruturação exige alto grau de
conhecimento dos movimentos e de ritmos, além de uma afinada capacidade de
improvisação, tanto do derbakista quanto da bailarina.
Este instrumento
permite ao solista, chamado de Derbakista, inovar e inventar suas próprias
músicas, assim cada solo de Derbake adquire a personalidade e características
de seu tocador, que é também influenciado pela desenvoltura da
bailarina.
É uma verdadeira
simbiose!
Por isso da importância do derbakista e da bailarina estarem em
harmonia, serem capazes de se comunicar através da música e do corpo
Apreciem este vídeo, reparem como a bailarina Kahina lê, literalmente, os toques do Derbake tocado por Pedro Françolin. Além da linda expressão de alegria em dançar! e entretenimento com o público.
Lembre-se: São os pequenos detalhes que irão fazer de você uma bailarina especial.
“Conhecer uma grande variedade de
ritmos é condição essencial para um bom derbakista, pois o mesmo precisa estar
apto para tocar o ritmo que for pedido, seja ele na música com banda ao vivo ou
em solo de derbake. O mesmo serve para a bailarina, pois a mesma necessira
estar em constante harmonia com o músico e com a música, mesmo que não seja um
solo de derbake” (Pedro Françolin – www.derbake.com.br)
Executar um perfeito
solo de derbake exige muito treino, conhecimento, concentração, técnica, prática,
desenvoltura e coragem, sim, coragem para ousar na leitura da música!
Neste vídeo, a bailarina Aryana Rebelo demonstra uma leitura precisa da música pelo seu corpo que acompanha o ritmo e as marcações do Derbake. O resultado é fatal: sincronicidade pura!
A bailarina
internacional Jiilina possui, em minha opinião, uma ótima leitura corporal para
solos de derbake, além de uma extrema capacidade de comunicação com os
derbakistas, vê-se pela sua expressão facial.
Quase finalizando o post Derbake, minha bailarina predileta, das mais admiradas, Rachel Brice, em sua leitura corporal de Derbake.
Rachel Brice é uma bailarina do estilo Tribal e Yogue, possui movimentos extraordinários
Confiram:
Rachel Brice é uma bailarina do estilo Tribal e Yogue, possui movimentos extraordinários
Confiram:
Os ritmos conseguidos pelo derbake são diversos, mas aqui vamos começar pelo básico
Tum Tum- Ta ka Ta- Tum- Ta ka Ta- Ta Ka Tum- Tum
o vídeo está em inglês, mas é didático e dá pra entender bem.
Para aqueles que não tem um derbake (como eu), pode ir treinando em algum outro instrumento de percussão ou até mesmo em um pote de plástico, destes que tem na cozinha.
Boa diversão!
Salam Aleikum
Por Tuane Rodrigues
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